O olhar dos nossos leitores mostra-nos uma visão do mundo muito pessoal. Conheça as nossas escolhas deste mês.

Com uma câmara accionada por infravermelhos e iluminação composta por três flashes, o fotógrafo Joel Silva, da Trofa, pretendia captar ratos-do-campo em pleno voo. O cenário foi preparado e a iluminação testada. “Na primeira noite, saíram três fotos. Esta foi uma delas”, diz.

No estuário do Cávado, um guincho passou largos minutos a mergulhar entre um cardume encurralado numa poça criada pela baixa-mar. O  fotógrafo Carlos Rio, de Fão, explorou o momento exacto do contacto do bico com a água. “Dezenas de tentativas depois, aconteceu!”, conta.

A charola do Convento de Cristo é um espaço imperdível. “Tentei com esta fotografia mostrar a visão que os cavaleiros teriam quando rezavam no seu oratório privativo”, conta o fotógrafo Paulo Chaves, de Tarouca.

O fotógrafo Miguel Pereira, de Setúbal, procura nos vestígios do Portugal desaparecido a inspiração para imagens que inspirem curiosidade. Descobriu que esta ponte romana de Oriola, em Portel, desaparece sempre que as águas da barragem do Alvito sobem no Inverno. “Foi só uma questão de aguardar pelo momento oportuno, um período de pouca pluviosidade, para tentar mostrar esta beleza do passado que desaparece de vista periodicamente”, conta.

A Gruta dos Balcões, na ilha Terceira, é um tubo lávico com mais de 4,6 quilómetros de extensão. O tecto abateu em diferentes locais. O fotógrafo César Cota, de Agualva, explorou um troço no qual o único equipamento necessário era uma lanterna. “Parte do tecto abateu aqui, criando uma abertura por onde entra luz, enchendo a gruta de magia”, diz.

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