O olhar dos nossos leitores mostra-nos uma visão do mundo muito pessoal. Conheça as nossas escolhas deste mês.
Aproveitando o fundo escuro da orla de uma floresta em Pustaszer (Hungria) e experimentando várias configurações para maximizar a luz sobre o local, Carlos Rio, de Fão, pretendia fixar o salto da poupa do solo para o ninho e congelar a areia que se levantava com o movimento. “Após dezenas de disparos não conseguidos, foi possível atingir o objectivo”, conta.
“Tive a oportunidade de fotografar bisontes-europeus num dos seus últimos redutos”, conta o autor João Nuno Gonçalves, de Portimão. A fotografia foi captada em Fevereiro sob condições extremas na fronteira da Polónia com a Bielorrússia. O bisonte encontra-se em plena recuperação depois de ter sido quase extinto devido à caça. Agora, enfrenta outro problema: a desflorestação autorizada do seu habitat, a Floresta de Białowie˙za, na Polónia.
Na vastidão da planície da Extremadura espanhola, Rui Pereira, de Queluz, dispôs da oportunidade única para, em breves momentos, fotografar o milhafre-preto (Milvus migrans).O alvo era outra espécie, mas “é um facto que, depois de um insucesso, virá um sucesso”.
Kanazawa é uma cidade na costa oeste de Honshu Central, no Japão. No Parque Kenroku-En, o fotógrafo José Pedro Castello Branco, de Lisboa, avistou duas jovens com o tradicional quimono nipónico. “Uma delas carregava um belo gato que se colava cheio de amor e medo à sua dona”, conta. “Interessei-me pelo gato (se calhar, as saudades do meu eram enormes) e escolhi fotografar os três.” O resultado foi este.