Todas as figuras são de mulher, cada uma ligeiramente diferente das restantes. Têm entre 28 e 40 centímetros.
Encontradas em 2012 no túmulo maia de Takalik Abaj, na Guatemala, seis figuras de cerâmica intrigavam os arqueólogos.
Texto: A.R. Williams
Agora, Christa Schieber de Lavarreda e a sua equipa propuseram uma interpretação para o complexo simbolismo. “São como marionetas de teatro”, diz ela. Um dos papéis terá sido o de acompanhamento do rei até ao mundo dos mortos cerca de 500 a.C. Mas também representaram outros papéis.
Quatro estavam colocadas nos pontos cardeais, os cantos do universo maia. As restantes, posicionadas a leste e a oeste, representariam o ciclo diário do nascer e pôr do Sol, numa alusão à germinação anual do milho que constituía o principal alimento. Nesta cultura, o rei era igualmente o deus do milho.