Embora Notre-Dame não fosse a maior catedral gótica (as de Amiens e Beauvais superam-na), era, no entanto, a mais emblemática e a mais rica em códigos e símbolos. Os seus arcos, a sua orientação, a distribuição do espaço e muitos outros elementos reflectiam o esforço do homem medieval por representar as suas crenças em edifícios destinados a louvar a majestade e o esplendor divinos.
Ver galeria
7Fotos
O galo que coroava a agulha, do século XIX, continha três relíquias: uma de São Dionísio, outra de Santa Genoveva e parte da coroa de espinhos de Cristo.
Na torre sul, encontra-se o célebre sino, o maior de Notre-Dame, designado por Emmanuel. Pesa 13 toneladas e foi refundido no século XVII.
Na base da agulha, Viollet- -le-Duc colocou estátuas 5 dos apóstolos, entre as quais uma que representou o próprio a contemplar a sua obra.
A altura da nave central sob a abóbada é de 33 metros. A catedral podia acolher nove mil pessoas, 1.500 das quais nas capelas laterais.
A rosácea da fachada norte mede 13 metros de diâmetro. Em redor da imagem da Virgem encontram-se 80 figuras do Antigo Testamento.
Sabe-se que, para construir o telhado de madeira da catedral, foi necessário cortar 1.300 castanheiros, o que equivale a uma área de mais de 24 hectares de floresta.
Em 1220, ao construir uma nova cobertura, os arcobotantes duplos (dois arcos sucessivos que ligam dois contrafortes) permitiram abrir duas grandes janelas.