Em 2015, é provável que comece a comercialização nos EUA de batatas geneticamente modificadas. 

Texto Rachel Hartigan Shea   Fotografia Mark Thiessen

 

Um dia depois de cortadas ao meio, as batatas normais ficaram castanhas. As batatas geneticamente modificadas mantiveram a palidez.

Através de RNA de interferência (RNAi), os especialistas em genética anularam os genes que levam as batatas a ficar tocadas e a escurecer quando expostas ao ar, duas características que empurram para o lixo cerca de 30% dos tubérculos colhidos. As novas batatas também contêm menos 70% de um aminoácido que, se sujeito a altas temperaturas, se transforma num composto carcinogénico. Uma segunda versão deste tubérculo será resistente à doença responsável pela grande fome na Irlanda na década de 1840.
A empresa J.R. Simplot que a criou chama “Inata” à variedade, uma vez que ela não contém genes de outras espécies. Ainda assim, a cadeia McDonald’s já anunciou que não as utilizará nas suas ementas. O RNAi é “um procedimento de rotina no trabalho de investigação, mas o marketing sobre produtos geneticamente modificados é tóxico”, diz o biólogo Kent Bradford.

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