Está nas bancas e a caminho dos assinantes a edição de Setembro da National Geographic.
Em 2015, um jornalista italiano, fascinado pela história do Caminho de Santiago, decidiu fazer um passeio inusitado pelo seu país e contá-lo aos leitores do jornal La Repubblica. A sua ideia era percorrer a Via Ápia e as suas crónicas despertaram entusiasmo na Itália, principalmente quando se tornou claro que nem os especialistas tinham certezas sobre o traçado exacto da antiga estrada romana. O projecto avançou e o governo italiano pretende, um dia, replicar o sucesso do Caminho de Santiago. Afinal, se o caminho original conduz a Compostela e às relíquias de Santiago, a Via Ápia termina no Vaticano, à porta do Papa!
Quando a temporada de incêndios florestais chega, a nossa sociedade entra em modo de alerta. Após o fogo consumir a floresta, é aconselhável estabilizar o solo e retirar as cinzas, evitando a erosão dos rios. Mas e se o solo da floresta for muito mais rico do que pensamos? Uma investigação notável na Floresta Negra da Alemanha concentra-se nas pequenas criaturas que vivem no solo. Fungos, nemátodes e muitos organismos constituem a verdadeira riqueza de uma floresta. Há um mundo liliputiano oculto em cada floresta.
Muitas vezes, uma boa história pode provir dos cantos mais sombrios do mundo. No Iémen, enquanto a guerra civil assolava a capital, o director do Museu Nacional teve de tomar uma decisão difícil: seleccionou os 200 artefactos mais significativos da história do seu país e escondeu-os no cofre de um banco. Poderia o leitor, num momento, escolher as duzentas peças mais significativas de nossa história?
Nesta edição, também o conduzimos a um santuário na África Central, onde um grupo de primatólogas tem apenas uma preocupação: acolher chimpanzés martirizados pela caça furtiva e dar-lhes um lar. Em Lwiro, na República Democrática do Congo, a natureza é conservada de forma épica: um animal de cada vez.
E não perca ainda as adaptações do Douro Vinhateiro ao mundo em constante mudança. Robotização, sensores e outros dispositivos procuram antecipar ao máximo os efeitos das alterações climáticas num dos produtos mais sensíveis do país.
Boas leituras!