Texto Carrie Arnold Fotografia Alexander Semenov
Era isso que o biólogo Michael Abrams esperava que acontecesse quando cortou dois tentáculos de uma jovem medusa-da-lua (Aurelia aurita). Porém, quando verificou os resultados da experiência, descobriu que o animal, em vez de regenerar os membros, reajustou os seis tentáculos restantes até estes ficarem espaçados de forma equidistante em torno do corpo.
A simetria é fundamental para os movimentos e alimentação das medusas-da-lua. Para obter essa simetria, apesar da perda de membros, os músculos do corpo da medusa empurraram e puxaram os membros restantes até ficarem uniformemente espaçados. É um fenómeno que a ciência ainda não identificara e ao qual a equipa chamou “simetrização”. É claramente um método fundamental para as medusas se curarem a si próprias e talvez venha a fornecer novos dados aos investigadores que estudam medicina regenerativa.